Não existe governo ideal. Como nada nesse mundo é ideal. Aliás, o idealismo é uma utopia, uma interrupção no sentido de movimento e dos contrários.
Como diz Heráclito — A oposição produz a concórdia. Da discórdia surge a mais bela harmonia.
Aceitar que estamos constantemente em transformação e que as coisas não são perfeitas me parece uma forma mais natural de nos ver no mundo.
Assim como aceitar que somos finitos é um exercício diário de humildade e de observação. Isso não significa que vamos nos paralisar diante do medo da morte e do precipício do fim.
Penso que essa visão pode nos trazer ainda mais força criativa para gozar a vida. Como diz Georges Bataille — No que me vai sobreviver, estou em harmonia com a minha aniquilação.
Radicalismo político e religioso não deixa de ser uma uma visão infantil de conhecer o mundo. Isso não significa não respeitar os ritos e as tradições.
Todavia, projetar carências e necessidades em imagens externas é um hábito comum. Friedrich Nietzsche — Desconfio de todos os sistemáticos e me afasto de seus caminhos. A vontade de sistema é uma falta de retidão.
Passar uma parte substancial do dia em contato com si mesmo deveria ser a mais importante das religiões. Até mesmo para poder decidir com mais sabedoria.
Estou cada vez mais convencido da importância das funções orgânicas para o composto da nossa felicidade.
Diminuir os vícios e o nível de estresse são sabores fundamentais para uma vida mais agradável. Cuidar da dieta, do sono e da respiração.