I.
Uma força quer ser (existir)
encontrar e enfrentar (resistências)
ampliar (domínios)
II.
Descendemos duma mesma vontade (em movimento)
De múltiplos destinos e aglomerações
III.
Instinto (sobrevivência)
prazer (satisfação)
realização (desejo)
orgasmo (organismo)
impulso (prazer)
conquistar (dominar)
expandir (obter)
constranger (humilhar)
escrúpulos (sobrevivência)
mentira (injúria)
integridade (manter-se fiel a si mesmo)
transvalorar (criar novos valores)
IV.
Moral como preservação da espécie
Ética como forma de sobrevivência
Hipocrisia como artifício dos fracos
Esgotamento como transbordamento dos fortes
V.
Civilização como contenção de forças
Reprimir como arma do rebanho
Conquistar como desejo dos fortes
A lei da selva (supremacia dos fortes)
VI.
A vida acontece ao mesmo tempo
Não há um sentido final de aprimoramento
Como não há garantia de continuidade
A vida acontece através do que consegue
Organismos lutam entre si —
se aglutinando / se aglomerando / se empurrando / se isolando / se matando
O fim de uma forte necessidade não é preservar-se de si mesma
O fim de uma forte necessidade é o esgotamento
Esgotar significa estar completo
Organismos fortes buscam domínios (emoções) complexas
Organismos fracos são aparentemente constantes (medíocres)
Formas superiores de vida se mantém de forma precária e não por um longo período
São mais suscetíveis
VII.
O domínio dos fortes é abranger
Os fins justificam os meios
O que importa é o sucesso
Sucesso é suceder-se
Tornar-se mais
Mentir, enganar, ludibriar, mudar, iludir…
Moral é a arma do rebanho
Os fracos contra os fortes
O poder dos sindicatos e da hipocrisia
VIII.
Proteger é preservar
Preservar é diminuir
Os fortes querem se esgotar
Saúde é expandir
Resignar é adoecer
IX.
Lutar para obter, ter, renovar, mudar, alterar, adulterar, vencer…
X.
Amplitude do ser (diferenciação)
complexidades (mutações)
multiplicidade (capacidades)
expressão (particularidades)
interiorização (sofrimento)
exteriorização (alegria)