Para nós, portadores da subjetividade, protetores das próprias leis, rebeldes, renegados.
Compreendo o destino como uma grande anedota. Nada mais nada menos do que aquilo que já somos.
Curioso é perceber as armadilhas do destino.
Que já estão todas pregadas em nós.
Não há escapatória ou até mesmo alternativa.
É a própria resignação em si mesmo.
Agora eu conquistei todo tempo do mundo!
Acabei não me tornando especialista de nada.
Sou um generalista.
O meu objeto de investigação é a vida.
Sei de tudo um pouco. Antes queria ser lembrado.
Hoje quero me esquecer.
Não nasci pra ensinar.
Vivo pra aprender.
Hoje sei mais que ontem.
Amanhã se tornou muito tempo.
Estava na frente de um poço.
Com a coroa nas mãos.
Virei de costas.
Escolhi devagar.
Não quero mais provar.
Finalmente vou criar.